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O que a NASA fez para consertar o telescópio Hubble?

Em 1990, a NASA lançou o Telescópio Espacial Hubble, um dos instrumentos mais ambiciosos e avançados da astronomia moderna. No entanto, logo após seu lançamento, os cientistas descobriram um problema crítico: a lente principal do Hubble apresentava uma aberração esférica, o que comprometia a qualidade das imagens capturadas.

A falha foi um golpe significativo para a comunidade científica, que esperava imagens nítidas e detalhadas do universo. A aberração esférica, causada por um erro de polimento da lente, resultava em imagens desfocadas e de baixa qualidade. A NASA, determinada a corrigir o problema, mobilizou uma equipe de engenheiros e cientistas para desenvolver uma solução inovadora.

A resposta veio na forma de uma missão de reparo em 1993, conhecida como STS-61. Durante esta missão, os astronautas instalaram um dispositivo chamado COSTAR (Corrective Optics Space Telescope Axial Replacement), que funcionava como “óculos” para o Hubble, corrigindo a aberração esférica. Além disso, foram substituídos outros instrumentos científicos para garantir a máxima eficiência do telescópio.

A instalação do COSTAR foi um sucesso e transformou o Hubble em um dos telescópios mais poderosos e produtivos da história. As imagens capturadas após a correção revelaram detalhes impressionantes do cosmos, desde galáxias distantes até nebulosas intricadas, proporcionando avanços significativos na compreensão do universo.

A história do Hubble é um testemunho da engenhosidade e perseverança humanas. A capacidade da NASA de identificar e corrigir um problema tão complexo não só salvou a missão, mas também solidificou o Hubble como um ícone da exploração espacial e da ciência moderna.