Em menos de dois anos, a China montou três módulos de sua estação espacial chamada Tiangong, um habitat orbital que pode acomodar uma tripulação de três astronautas1. Com a Estação Espacial Internacional (ISS) prestes a ser aposentada, a presença permanente na órbita da Terra está prestes a mudar significativamente. A China está planejando expandir a estação espacial com mais três módulos, oferecendo ao país e a seus parceiros internacionais uma alternativa importante à ISS1.
Expansão da estação espacial Tiangong
Mesmo com os três módulos adicionais, a Tiangong ainda terá apenas cerca de 40% da massa da ISS1. No entanto, um espaço crescente para pesquisa em órbita é certamente melhor do que não ter nenhum. A China Academy of Space Technology (CAST) anunciou nesta semana que a vida útil da estação também será de 15 anos, em vez dos 10 anos anunciados anteriormente1. Isso significa que a Tiangong superará a ISS em vários anos, caso tudo ocorra conforme o planejado.
Cooperação internacional e futuras estações espaciais
Os astronautas da NASA não têm permissão para visitar a nova estação espacial, pois a lei dos EUA proíbe qualquer colaboração entre a China e a agência espacial1. No entanto, a China afirmou que suas escotilhas estão abertas para astronautas internacionais1. Enquanto isso, a NASA está incentivando a indústria espacial privada nos EUA a construir estações espaciais privadas. Empresas como a Axiom Space já começaram a desenvolver segmentos de tais habitats, mas ainda não há planos concretos para lançar módulos em órbita1. A Rússia também anunciou no ano passado que planeja construir sua própria estação espacial para uma tripulação de até quatro cosmonautas1.
Com a ISS prestes a sair de cena, nossa presença permanente na órbita da Terra está prestes a mudar significativamente. A China está fazendo grandes avanços na exploração do nosso canto do sistema solar, tornando-se a potência mundial a ser observada1.
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