A Origem do Universo
A origem do Universo é um tema que tem fascinado a humanidade por séculos. A teoria mais aceita pela comunidade científica para explicar esse fenômeno é a teoria do Big Bang. Segundo essa teoria, o Universo surgiu a partir da expansão violenta de uma partícula extremamente densa e quente, que teve início há aproximadamente 13,8 bilhões de anos1. Essa expansão, por vezes chamada de explosão, não cessou e pode ser observada por meio do afastamento das galáxias1.
A teoria do Big Bang foi sugerida pelo físico belga George Lemaître em 1927 e recebeu suporte dos estudos realizados por Edwin Hubble sobre o comportamento das galáxias e como elas se movimentam no espaço, afastando-se umas das outras a uma velocidade acelerada1. O termo Big Bang, que significa “grande explosão”, foi cunhado no final da década de 1940 pelo astrônomo britânico Fred Hoyle1.
A Expansão do Universo
Segundos após o início da expansão, o Universo era composto essencialmente por um conjunto de partículas chamado de plasma de quark-glúons, que foi apelidado de “sopa primordial”1. Sua temperatura era de 5,5 bilhões de graus Celsius, o equivalente a 10 bilhões de graus Fahrenheit1. O contínuo resfriamento dos materiais presentes no espaço deu origem aos gases, poeiras e outras matérias que constituem as estrelas, galáxias, planetas, asteroides, cometas e todos os demais componentes do Universo1.
A teoria do Big Bang afirma que após a explosão e a acomodação das diferentes matérias, essas se aglomeraram formando as galáxias do Universo2. Com base nessa teoria, esse processo ainda continua, ou seja, o Universo ainda está em constante expansão2.
Evidências do Big Bang
Existem algumas evidências que atestam a teoria do Big Bang. A principal delas diz respeito à comprovação da radiação emitida pela interação das partículas que formavam o Universo pouco tempo após o início da expansão, que continua até os dias de hoje sendo transmitida pelo espaço1. O afastamento das galáxias com relação ao planeta Terra, que é explicado pela lei de Hubble, formulada por Edwin Hubble, é utilizado como meio de comprovar a contínua expansão do Universo, corroborando a teoria do Big Bang1.
A composição material de galáxias muito antigas, datadas de poucos milhares de anos após o início da expansão, da mesma forma como a composição de algumas estrelas vermelhas, tem auxiliado pesquisadores a encontrar registros de que o Big Bang não fica somente no campo teórico1. Acredita-se ainda que alguns buracos negros supermassivos, chamados de primordiais, contenham vestígios da expansão, uma vez que eles se formaram logo após o seu início1.
Em resumo, a teoria do Big Bang, que descreve a origem do Universo como resultado de uma grande explosão cósmica, é a explicação mais aceita pela comunidade científica para o surgimento do Universo. As evidências que atestam essa teoria continuam a ser buscadas e estudadas, contribuindo para o nosso entendimento sobre a origem e a evolução do Universo.
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